Para a engorda em confinamento devem ser utilizados animais sadios, de bom desenvolvimento e potencial de ganho em peso. O ganho em peso pode se dar por acréscimo de tecido ósseo, massa muscular ou gordura. Cada tipo de tecido formado demanda maior ou menor quantidade de determinado nutriente, e cada um dos tecidos tem uma particular taxa de crescimento, assim sendo, a participação de cada tecido no ganho é variável. A composição do ganho em peso é influenciada pela idade e peso vivo do animal, pelo sexo, pela estrutura corporal e pela taxa de ganho. Idade e peso vivo, em animais bem criados, dentro de uma mesma raça, usualmente estão associados. Animais mais jovens são mais eficientes quanto à conversão alimentar (kg de alimentos/kg de ganho em peso), pois o ganho se dá principalmente pelo crescimento da massa muscular, que é um tecido com teor de água relativamente elevado. Ao contrário, animais mais pesados ou mais erados demandam comparativamente maior quantidade de alimento/kg de ganho, pois estarão sintetizando gordura a taxas mais elevadas. O sexo também influencia a composição do ganho em peso e a composição da carcaça. Animais de sexos diferentes chegarão ao ponto de abate (mesmo grau de acabamento da carcaça) em pesos ou idades diferentes. Fêmeas atingem o ponto de abate mais cedo e mais leves que os machos castrados que, por sua vez, estarão acabados mais cedo e mais leves que machos inteiros. Este conhecimento permite um melhor planejamento da produção (tipo de alimentação, tempo de confinamento e época de comercialização).