O manejo dos animais para ou no confinamento deve ser feito sempre com calma, de forma a evitar o estresse e acidentes. A observação sobre a aparência e comportamento dos animais deverá ser constante, pois qualquer mudança que haja nestes fatores poderá ser indicativo de algum problema. Animais doentes ou problemáticos devem ser imediatamente apartados para tratamento. Só deverão retornar ao confinamento (ao mesmo lote de origem) após plena recuperação. Se o tamanho do lote depende da disponibilidade de animais homogêneos quanto a sexo, grau de sangue, estrutura corporal e grau de acabamento, é recomendável também que os lotes não excedam 100 cabeças/piquete. Uma regra útil é que o tamanho do lote seja compatível com a capacidade de carga dos caminhões de transporte. Por exemplo, se um caminhão puder transportar 18 bois acabados, um lote poderá ter 36, 54, 72 ou 90 cabeças correspondendo a dois, três, quatro ou cinco caminhões. Com isto, terminado o período de confinamento, será possível vender todo o lote, sem que fique um ou mais animais para trás. Durante o período de confinamento não é recomendável a troca ou mistura de lotes, nem a colocação de novos animais em lotes já formados. Antes de entrar no confinamento, os animais deverão ser vacinados contra aftosa e vermifugados e, se for o caso, tratados também contra ectoparasitos como bernes e carrapatos. As vacinações, as operações de pesagem, de embarque e transporte dos animais devem ser feitas sempre de maneira cuidadosa, para que não ocorram edemas ou machucaduras que venham a prejudicar o aproveitamento ou qualidade da carne, especialmente a dos cortes nobres do traseiro.