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Nelore
O Nelore é resistente ao calor devido à
sua grande superfície corporal e por possuir
maior número de glândulas sudoríparas.
As características de seus pêlos também
facilitam o processo de troca de calor com
o ambiente. Além disso, o trato digestivo é
10% menor em relação às raças de origem
europeia. Portanto seu metabolismo é mais
baixo e gera menor quantidade de calor.
Os machos e as fêmeas apresentam elevada
longevidade reprodutiva. Possui capacidade
de aproveitar alimentos grosseiros.
Apresenta resistência natural a parasitas,
devido às características de seus pelos, que
impedemou dificultam a penetração de
pequenos insetos na superfície da pele ou
que aí tentam se fixar. A pele escura, fina e
resistente, dificulta a ação de insetos
sugadores, além de produzir secreção oleosa
repelente, que se intensifica quando os
animais estão expostos ao calor.De porte médio, sua
ossadura é leve, robusta e forte, com
musculatura compacta e bem distribuída. A
masculinidade e a feminilidade são acentuadas. O
temperamento é ativo e dócil. A raça possui variedades
com chifres e mochos.O cupim tem papel
fisiológico fundamental, servindo como reserva de
energia em situações emergenciais. O
aparelho reprodutivo dos animais é especialmente
importante. Na fêmea, o sistema mamário é composto por
pequenos tetos, o que facilita a primeira mamada do
recém nascido. A garupa ligeiramente
inclinada facilita o parto e prepúcio mais reduzido e
alto conferem maior eficiência reprodutiva aos
machos. Em suma, as características fisiológicas do
Nelore fizeram com que a raça se adaptasse
muito bem às condições tropicais brasileiras,
tornando–se uma opção para a produção de
carne nas diversas, e adversas, condições a que é
submetido nas tradicionais regiões de
produção pecuária do país. O melhoramento deve ser
contínuo, tanto nos aspectos produtivos como
mercadológicos. A seleção animal sempre
deve buscar a maior eficiência produtiva, a
fidelização do consumidor e a agregação de
valor que possa ser distribuído entre todos os anos
Dez anos depois, em busca de animais exóticos
para trazer ao Brasil, Manoel Ubelhart Lembgruber teve
contato com a raça Ongole durante um visita ao
zoológico de Hamburgo, na Alemanha, e de lá
promoveu a importação de um casal de animais da
raça, em outubro de 1878. Posteriormente,
outras partidas oriundas diretamente da Índia
aportaram no Rio de Janeiro. A raça Nelore foi então se
expandindo aos poucos, primeiro no Rio de Janeiro e, em
seguida, São Paulo e Minas Gerais. Em 1938,
com a criação do Registro Genealógico, começaram a
ser definidas as características raciais do
Nelore. As duas últimas e significativas importações de
reprodutores Nelore aconteceram entre os
anos de 1960 e 1962. Nesse período desembarcaram no
país, em Fernando de Noronha, onde foram
submetidos a quarentena, grandes
genearcas como Kavardi, Golias, Rastã, Checurupadu,
Godhavari, Padu e Akasamu que são
a base formadora das principais linhagens de
Nelore. Hoje, estima-se que o Brasil possui
um rebanho com mais de 200 milhões de
bovinos de corte e leite criados a pasto, dos
quais 80% do gado de corte é Nelore ou anelorado, o que
equivale a mais de 100 milhões de cabeças. O Nelore
brasileiro, além de ser considerado hoje como um
patrimônio legitimamente nacional, produz carne
saudável e natural, exportada para mais de 146
países e cada vez mais demandada por consumidores
esclarecidos do
mundo todo.
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